Tempo em Algueirão Mem Martins

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Mem Martins - As portas que abril abriu


Largo da estação da CP - Mem Martins
25 de Abril - 11h30m 
No âmbito das comemorações do 25 de Abril de 1974, a Junta de Freguesia em parceria com a Associação Cultural Byfurcação irá realizar um espectáculo teatral e musical, no Largo 25 de Abril (largo da estação da CP de Mem Marins), pelas 11h30m.


Esta iniciativa tenta conjugar episódios representados em paralelo do antes e depois, para que quem assista perceba a evolução desde o tempo do estado novo até aos dias de hoje. Os tons que dominaram as cenas, tanto a nível linguístico como em relação aos figurinos e adereços, mudaram consoante a época que está a ser representada. Todas as cenas serão acompanhadas por musicais figurativos do ano de 1974 até aos nossos dias.

O Sonho do Tomás

O Sonho do Tomás, é um projecto sonhado e criado em Algueirão- Mem Martins 





O Sonho do Tomás é poder ajudar o próximo.
Tudo começou com o primeiro livro infantil -Tomás vai ao Canil 
(Nov.2012) em que parte dos direitos de autor revertem para uma Associação de Animais .

Este livro ajuda os animais e tenta mudar mentalidades, (adoptar os animais em Canis em vez de comprá-los).
Nos eventos de apresentação deste livro  que ocorreram em bibliotecas, lojas e escolas temos feito recolhas de bens e alimentos ,para depois o "nosso "Tomás" (Mascote) entregar numa Associação .

Mas o Tomás quer ajudar mais e mais ...
Ele gostava que o seu lema chegue a mais e mais crianças...
E mostrar-lhes a importância de SONHAR e do TENTAR.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Economico: Australianos investem dez milhões no cultivo de papoila em Portugal [video]



TPI Enterprises está a alargar a área de cultivo de papoila branca na região de regadio do Alqueva. O objectivo é extrair o ópio da planta para vender a farmacêuticas.

Quem passar na região de regadio da barragem do Alqueva pode ficar surpreendido com extensas plantações de papoila branca. A flor - que, quando aberta, dá um tom branco-azulado ao amarelo do Alentejo - vai passar a ser uma visão cada vez mais comum na planície alentejana. Os australianos da TPI Enterprises, um dos maiores produtores de papoila do mundo, está a apostar no cultivo da flor na região de regadio da barragem, num investimento que atinge os 10 milhões de euros. O cultivo visa a extracção do ópio da planta que, depois de transformado, é vendido a farmacêuticas e usado em medicamentos.
"Este foi o primeiro ano que plantámos papoila no Alqueva, em cerca de 700 hectares", revela, em declarações exclusivas ao Diário Económico, Jarrod Ritchie, presidente-executivo da TPI Enterprises. "No próximo ano esperamos duplicar ou triplicar a área de cultivo, para cerca de 2.500 ou até 3.000 hectares", garante o presidente-executivo da empresa.

No primeiro ano, o investimento foi de dois a três milhões de euros, admite Jarrod Ritchie. O modelo de negócio baseia-se na contratação de agricultores para plantar papoila branca, sendo que a TPI Enterprises compra a colheita. O responsável garante que há muita proximidade com os agricultores locais. E já reforçaram o investimento este ano.

"Além da expansão da área de cultivo, comprámos uma fábrica em Mem Martins que será usada para o armazenamento e para a primeira fase de processamento da papoila. Estimamos que o investimento seja de 10 milhões de euros este ano", garante o responsável.

O presidente da TPI Enterprises, aliás, mudou-se para Portugal há cerca de um ano para acompanhar de perto o projecto da empresa australiana na Europa. A estimativa é de que, em 2016, Portugal represente cerca de 15% do total da produção do grupo.

"Um dos requisitos para o cultivo da papoila é termos um bom terreno, acesso a água e boa irrigação", explica Jarrod Ritchie. "No Alqueva combinamos essa componente da água e do acesso a irrigação com um excelente clima. Estamos bastante satisfeitos com a decisão de investir em Portugal". Aliás, esta é a primeira incursão da empresa fora da Austrália, onde está presente em três regiões do país, nomeadamente na Tasmânia. Também aqui o modelo de negócio aplicado é o mesmo que em Portugal: a empresa compra a produção de papoila a agricultores locais.

Esta é a segunda empresa internacional a escolher a região do Alqueva para a plantação de papoila. A primeira foi a escocesa MacFarlan Smith, que já iniciou há dois anos a produção no Alentejo.
O ópio retirado das papoilas brancas já tem destino: será vendido a farmacêuticas, embora o presidente-executivo da TPI Enterprises não revele quais, alegando confidencialidade. O ópio da papoila está presidente em medicamentos como a morfina ou a codeína. Além disso, a empresa australiana também exporta semente de papoila para culinária mas esta variante não está a ser feita em Portugal.

Fonte: http://economico.sapo.pt/noticias/australianos-investem-dez-milhoes-no-cultivo-de-papoila-em-portugal_215919.html

domingo, 12 de abril de 2015

'Mem Martins Poente' - Imagem do projecto

A Urbanização 'Mem Martins Poente' construído nos terreno de uma antiga pedreira e antigo aglomerado de barracas clandestinas, é ainda hoje uma urbanização que  apresenta muitos problemas para os seus moradores e prédios inabilitados... 
...e neste post quero mostrar a comparação da representação tridimensional do projecto da urbanização [com campos de ténis, espaços verdes e a construção da Igreja de Mem Martins]
... e o que realmente está construído...
simplesmente prédios...

O local onde o urbanizador prometia a construção de campos de ténis, mantém se como terreno baldio...
... e o local onde inicialmente estava prevista a construção da igreja, foi recentemente requalificado para parque de estacionamento... 
... e a igreja está em construção do outro lado da rua.
É possível confiar/acreditar nos urbanizadores??
Aqui deixo um post que escrevi sobre esta Urbanização em janeiro de 2009


Zona do passado saloio de Mem Martins

Perdido entre a 'rua do coudel' e a 'estrada de Mem Martins' ainda conseguimentos encontrar imagens do antigo Mem Martins saloio...


... num urbanismo pensado na vida rural, as vias estreitas não conheciam alcatrão... e onde, ainda hoje, se sente o cheiro da ruralidade...
travessa Penedo do Mocho


... e onde o mármore negro de Mem Martins era utilizado como suporte das construções...
rua Penedo do Mocho
Estas ruas antigas ficavam situadas no antigo 'centro de Mem Martins' certamente desconhecido da maioria dos actuais habitantes da vila... [o centro social era no Largo do Ti Saloio]
...assim, quem quiser sentir o espírito do passado saloio de Mem Martins, basta virar à esquerda na estrada de Mem Martins, antes do 'Edifício da Vigia' e sentir pouco que ainda resta do passado rural...
aqui, virar à esquerda