Tempo em Algueirão Mem Martins

terça-feira, 31 de outubro de 2017

[Rimas e Batidas] GROGNation remisturam tema de Bispo e Fumaxa

Na passada terça-feira, os GROGNation revelaram o remix de “Sem Mágoa“, faixa original de Bispo e Fumaxa. Factor e Harold assumiram as despesas na remistura, colocando dois novos versos no tema de Fora D’Horas.
Num vídeo realizado por Gonçalo Cardigos, os três MCs da Linha de Sintra e o produtor aparecem juntos num registo simples em que as rimas sobressaem. Contudo, é preciso ter em conta o instrumental, do melhor que se ouviu este ano em Portugal. Harold conta ao Rimas e Batidas como é que tudo aconteceu: “A faixa surgiu de uma conversa com o Fumaxa em que falávamos do rap nos Estados Unidos da América e Reino Unido. Eles lá têm a cena de fazer remix dos sons uns dos outros. Quando a música original sai, aparecem logo 3 ou 4 remixes. Nessa conversa, senti aquilo como um desafio. Passados uns dias, dei o toque ao Fumaxa e ao Bispo para enviarem o instrumental do ‘Sem Mágoa’. Disse ao Factor para entrar comigo e fazíamos um vídeo rápido, tudo tranquilo. Assim foi. Ainda fiz remix do ‘Não Fui Sincero’, mas não gravei.”
Com um percurso ascendente que culminou com a assinatura do contrato com a Sony, Bispo é, actualmente, “peixe graúdo” no rap nacional. “Olho para evolução dele com grande orgulho. Acompanhei cada conquista e ele sempre foi um verdadeiro hustler. Todo o trabalho está a dar frutos”, diz Harold. A dupla é da mesma zona e já colaborou em faixas como “Piratas”, tema de Indiana Jones, ou “Acasos”, música do álbum de estreia de Vilão.
Bispo

[sintranoticias] Campo sintético do Arsenal 72 realiza “sonho de muitos anos”

"Foram anos de avanços e recuos, de promessas vãs de um nunca baixar os braços e acreditar sempre que era possível”, desabafa Patrícia Pereira, Presidente do Arsenal 72

Está quase concluído o relvado sintético no campo do Arsenal 72 – Desporto e Cultura, em Mem Martins, equipamento que surge no âmbito dos contratos-programa de desenvolvimento desportivo com clubes do município de Sintra, para colocação e substituição de relvados sintéticos, num investimento superior a 1 milhão e 200 mil euros, que permitiu a construção de 11 novos campos de relvado sintético para a prática de râguebi e futebol.

“Foram muitos e muitos anos, onde literalmente o sonho comandou e guiou as várias Direcções, que sempre quiseram e tentaram melhorar as condições, para centenas de crianças poderem jogar futebol. Foram anos de avanços e recuos, de promessas vãs de um nunca baixar os braços e acreditar sempre que era possível”, desabafa no facebook, Patrícia Pereira, Presidente da Direcção, do Arsenal 72.


Foram anos de avanços e recuos, de promessas vãs de um nunca baixar os braços e acreditar sempre que era possível”, desabafa no facebook, Patrícia Pereira, Presidente da Direcção, do Arsenal 72 | Fotos: Sintra Notícias

“Foram anos, onde doía ver os ‘nossos’ meninos partirem para outros lados, porque ‘ali têm sintético’, mas também foram anos onde crescemos porque se a dor era grande dos que partiam, a alegria dos que ficavam, dos novos que surgiam, fazia renascer a esperança, redobrava a vontade de nunca desistir, por eles, para eles”, refere Patrícia Pereira, destacando a ajuda da Câmara de Sintra e da Junta de Freguesia de Algueirão Mem Martins, por “apostar na formação dos jovens também através do desporto, sendo que a prática do mesmo pode retirar muitos deles de outros caminhos menos próprios”.
“Este investimento não apenas no desporto, mas também tem um fim social. Somos o concelho com o maior número de jovens do país e é preciso apostar nos jovens, mostrando-lhes que vale a pena viver em Sintra”, considerou Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra, a quando da apresentação dos contratos-programa.
Recorde-se que este programa de incentivo ao desporto jovem, permitiu a construção de 11 novos campos de relvado sintético para a prática de râguebi e futebol.
O Atlético Clube do Cacém, o Sporting Clube de Lourel, a União Mucifalense, o Clube Atlético de Pêro Pinheiro, a União Recreativa das Mercês e Sociedade Recreativa e Desportiva de Negrais, Clube Futebol Montelavarenses, são clubes que já têm os novos campos.
Para este ano de 2017, avança a construção dos novos recintos da União Desportiva e Recreativa Sabuguense,  Recreios Desportivos do Algueirão, Arsenal 72 – Desporto e Cultura e Belas Rugby Clube.

GROGnation - Apresentação do 'Nada é Por Acaso' em Lisboa [video]



Apresentação do álbum 'Nada é Por Acaso' no Musicbox LISBOA



sexta-feira, 27 de outubro de 2017

[sintranoticias] Miguel Temporário conquista título Europeu de MuayThai

O atleta Miguel Temporário do Progresso Clube no Algueirão (Sintra), conquistou a medalha de Ouro no Campeonato da Europa de Muaythai da IFMA, International Federation of Muaythai Amateur, que decorreu entre os dias 15 e 22 de outubro, em Paris, França.
Miguel Temporário, atleta do Progresso Clube, conquista título Europeu de MuayThai | Foto: CMS
O jovem sintrense conquistou o Ouro após vencer Daniel Droshenko, lutador israelita, sagrando-se Campeão da Europa Muaythai Júnior, na categoria de -60 Kg.
Além de diversos títulos nacionais e regionais que ostenta no seu palmarés, Miguel Temporário alcançou ainda em 2016 a medalha de prata no Campeonato Mundial de MuayThai, competição disputada na Tailândia.
Recorde-se que o Progresso Clube, foi fundado a 24 de junho de 1942, com estatuto de Utilidade Pública. Sedeado na Freguesia de Algueirão Mem Martins, no concelho de Sintra,  o Progresso Clube conta com mais de 20 modalidades desportivas e culturais, sendo considerado um clube referência nacional na área das Artes Marciais.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

[Correio da Manhã] Portugal teve um dos episódios mais graves de poluição do ar durante incêndios

No dia 15 de outubro foram atingidas "médias praticamente recorde" de poluentes ao longo do dia.

Portugal registou um dos episódios mais graves de poluição do ar de 06 a 17 de outubro, conjugando meteorologia, partículas do norte de África e incêndios, com ultrapassagens dos limites em várias regiões, segundo o especialista Francisco Ferreira. "Este, ao nível de Portugal, é capaz de ter sido um dos episódios mais graves em termos de poluição, envolvendo diferentes poluentes e diferentes causas", disse hoje à agência Lusa Francisco Ferreira do Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade (CENSE) da FCT-NOVA (Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova). No verão, é normal assistir-se a ultrapassagens do limiar de informação do ozono e ter concentrações elevadas de partículas vindas do norte de África. Mas "haver ultrapassagens do dióxido de azoto, algumas ultrapassagens do limiar de informação do ozono e concentrações de partículas elevadíssimas, por razões naturais e por razões que legalmente não são consideradas naturais - os incêndios -, foi um caso, não direi único, mas extremamente improvável e grave para a saúde pública e para o ambiente", resumiu o especialista em qualidade do ar e também líder da associação ambientalista Zero. Francisco Ferreira falou de uma semana "muito complicada do ponto de vista meteorológico", com vento fraco, influência de partículas vindas do norte de África, temperaturas muito elevadas e "a altura da camada de mistura" relativamente reduzida em algumas zonas, impedindo a mistura de poluentes. Por isso, o investigador do CENSE salienta que os problemas já eram graves antes dos incêndios, principalmente na zona de Lisboa, e em poucos dias foi ultrapassado o limite de horas permitido pela legislação no que respeita ao dióxido de azoto. 

Foram também registadas em algumas zonas do país, devido à elevada temperatura, ultrapassagens do ozono, algumas delas em horas "muito pouco prováveis, como foi o caso da zona de Sintra", Mem Martins, que aconteceu durante a noite. Entretanto, surgem os incêndios principalmente a 15 de outubro, que provocaram mais de 40 mortos e destruíram vastas áreas de floresta, casas e unidades industriais, levando a que, em determinadas zonas do país, fossem atingidas "médias praticamente recorde" de poluentes ao longo do dia. Francisco Ferreira exemplifica com as concentrações de mais de 200 microgramas por metro cúbico de média diária quando o valor limite é 50, situação que se "nota muito bem de domingo para segunda" (de 15 para 16 de outubro). No dia 16 de outubro, a região centro atingiu o nível 'mau', o pior do índice de qualidade do ar, devido aos incêndios, e registou-se uma ultrapassagem ao limite diário de partículas em todo o país. O ar cheio de fumo acabou por ser transportado para o norte de Espanha e até Inglaterra, devido ao furacão Ophelia. Antes, dia 10 de outubro, foram sete as ultrapassagens verificadas - de ozono, de dióxido de azoto, enquanto as partículas estavam elevadas em todo o país, mesmo em áreas mais distantes, como Fundão. Francisco Ferreira insistiu que, no caso dos incêndios, com zonas "fortemente afetadas com concentrações absolutamente brutais, com consequências para as pessoas mais debilitadas, crianças, idosos", e das partículas do norte de África, não é possível tomar medidas preventivas. Mas, acrescentou, quando se trata do dióxido de azoto, "temos a obrigação de tomar medidas" e Bruxelas, Paris, Madrid ou Londres têm planos ativados e medidas implementadas para impedir essas ultrapassagens. Em Lisboa isso não acontece, e nos vários dias com a mesma situação meteorológica de ultrapassagens ao final da tarde, em zonas de maior tráfego, "limitamo-nos a um aviso da Direção-Geral de Saúde e não a tomar medidas de forte redução de tráfego e permitir uma utilização mais facilitada dos transportes públicos", defendeu.

Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/portugal-teve-um-dos-episodios-mais-graves-de-poluicao-do-ar-durante-incendios