Tempo em Algueirão Mem Martins

domingo, 15 de maio de 2016

* OpiniãoAMM: O Centro de Mem Martins está anémico!

Texto Paulo Marques
(comerciante)



Nos últimos anos sente-se Mem Martins a definhar. Qualquer pessoa que se passeie ao fim da tarde e ao fim de semana pelo Centro da Vila, sente um estranho sossego, que não o pode deixar indiferente, assustado e inquietado.

As conversas que se ouvem vão todas nesse sentido. O Centro da Vila está anémico, a morrer lentamente. Os estabelecimentos comerciais de referência e com valor acrescentado vão fechando a um ritmo assustador e o que se diz e ouve, com uma insistência preocupante, é o que mais seguirão.

A esta situação não será alheia a forte perda de população jovem que se tem verificado, a qual se deve a muitos factores: encerramento de muitas indústrias, o envelhecimento, desertificação do centro da Vila e a crise económica.  

Os comerciantes de Mem Martins tem uma série reivindicações que será necessário analisar com urgência e discutir profundamente. 

Uma das reivindicações que considero justa e legitima é a criação de parques de estacionamento no centro da Vila e dotar as ruas centrais de parquímetros (com a primeira meia hora gratuita).

A Vila de Algueirão -Mem Martins precisa urgentemente de uma transfusão de vitalidade para diminuir o seu estado anémico e tal só será possível com novas ideias, muito dialogo, equilíbrio de posições e não mais importante com a colaboração de todos.  

Vamos dar Vida à nossa Vila ...........

sábado, 14 de maio de 2016

Mapeamento de Algueirão Mem Martins no OpenStreetMap


[clica para ampliar]
https://www.openstreetmap.org/#map=16/38.7907/-9.3500

Monte Real // 'Noites de Mem Martins' ft. (Mkid, Tristany Timeold, Maddex) [video]


https://www.facebook.com/MonteRealKPM/

“Noites de Mem Martins”, mais conhecido por noites 122.
São vividas pelo os Monte Real, de uma maneira muito especial e, neste single podem desfrutar dos acontecimentos vivenciados, por nós Monte Real na zona suburbana “A.M.M” em redores de lisboa (Linha de Sintra).
Mkid, Timeold e Maddex protagonizam e dão a cara para falar um pouco da realidade neste lado da cidade.


quinta-feira, 12 de maio de 2016

Teatro - 'A Morte chega cedo'

O Teatro União é a companhia de teatro da Sociedade União Sintrense, uma das mais antigas e históricas colectividades de Sintra. Produz peças de teatro com textos originais e este ano aventura-se com criação de uma comédia policial cheia de surpresas.
https://www.facebook.com/teatrouniaosus
Sinopse
Toda a vila é convidada para uma ostentosa festa em celebração do aniversário da nova casa de Cândida e Luís Silva. Com poesia, música, bebidas e personagens misteriosas que não escapam à atenção da Menina Mariana, personagem inspirada na famosa detective Miss Marple de Agatha Christie.
Ocorre um assassinato em que todos são suspeitos, em que toda a vila estava presente mas que ninguém viu ou sabe nada.
Quem foi o assassino e quais as suas motivações?
Venha descobrir nesta peça inspirada na Detective Miss Marple de Agatha Christie, em que não falta drama, tragédia e também uma boa dose humor.
Com participação especial de Fernando João Domingos ao piano e do grupo de dança Design’Art.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

[BPS : Bombeiros Para Sempre] “Ouvi Gritar e Só Queria Sair Dali”

João, 48 anos, lembra ao CM inferno no fogo do Caramulo.
Quase três anos depois da tragédia, João Martins, 48 anos, ainda treme a voz. O fogo do Caramulo fez quatro dos oito bombeiros mortos em 2013 e marcou a história de todos os voluntários, mas principalmente dos que, como João, combateram aquelas chamas.
A poucos dias do Dia Municipal do Bombeiro em Sintra, cuja gala se realizou ontem, João lembra ao CM as horas de aflição. “Tinha os pés queimados, estava desorientado, com sede. Ouvi gritar e tentei ajudar os que estavam perto. Até que não consegui mais andar”. O bombeiro de São Pedro de Sintra fazia parte da coluna que combatia o fogo do Caramulo, a 22 de agosto. “Fomos descendo a serra, nada fazia prever. Sou voluntário há 34 anos e nunca vi nada assim.
Lembro-me de me levantar e cair. Bati numa árvore e tentei levantar-me. Faltaram-me as forças. Só queria sair, fosse como fosse”. João é exemplo de coragem para os dois filhos bombeiros, de 17 anos, que sempre acreditaram que o pai ia sair vivo do Caramulo. “Pensei muito nos meus filhos e na minha mulher. Se ia sair dali ou não. Foi muito complicado”, conta, comovido. Ainda não recuperado das queimaduras nos pés, João ficou também com problemas respiratórios.
Mas sente-se agradecido por estar junto da família. “Devo ter sido o último a sair. Fui resgatado numa cadeira, com o guincho do carro”.
Bernardo Cardoso (18 anos), Cátia Dias (21), ambos do Carregal do Sal; Bernardo Figueiredo, (23), Estoril; Ana Rita (24), Alcabideche; Daniel Falcão (25) e António Ferreira (45), Miranda do Douro; Pedro Rodrigues (40), Covilhã; e Fernando Reis (50), Valença, morreram no combate às chamas entre junho e setembro de 2013.
“Liguei à minha mãe e despedi-me”A chamada para a mãe foi imediata. Jonathan Gabadinho, 32 anos, na altura bombeiro em Queluz, viu na atitude dos chefes que algo estava errado. Combatiam um fogo na Tapada de Mafra, em 2009, e ficaram cercados. “Despedi-me da minha mãe”, conta.
Hoje bombeiro em Algueirão-Mem Martins, agradece ao 2º comandante a coragem de os ir buscar e recorda que o medo o levou a fazer a chamada: “Gosto muito de ti, mãe. Estamos cansados. Não sei o que vai acontecer”, disse à mãe.